terça-feira, 14 de julho de 2009

Anjo serelepe.

Poucas visões me deixaram mais extasiado que a de seu corpo nu saltando sobre a cama do motel. Só seus cabelos curtos balançavam, os únicos pêlos visíveis em seu corpo além dos cílios e das sobrancelhas. Nem seus seios pareciam querer acompanhar aquele movimento. Pulava como uma menina. Nem parecia ter mais de 35. Corpo perfeito, alma de menina serelepe, um anjo. Gosto de pensar que esta explosão de vida que ela me oferecia naquela hora era um prêmio pelo sensações que nos ofertamos momentos antes.

2 comentários:

  1. O anjo continua.

    Como onça ou passarinho, disfaçada no meio das gentes.

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  2. E ando em busca de outro anjo serelepe. Os meus já não são mais serelepes como antes.

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